terça-feira, 15 de abril de 2008

Operário Em Construção


Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia!
Mas fosse comer tijolo!!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja,
À frente um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Pois ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
Garrafa, prato, facão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Que sabia Exercer a profissão
Ah, homens de pensamento
Não sabêis nunca
O quanto aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo crescia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
E foi dentro da concepção
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
Exercer a profissão
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que um operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
"Convençam-no" do contrário
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Sofre sua primeira prisão
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder e a sua glória
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quero.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se abandonares o que te faz dizer não
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos, produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

terça-feira, 8 de abril de 2008

com Joacyr no Rio de Janeiro/Allan Sales

Em 1983 eu estudava o 6º período de Licenciatura em Matemática na UFPE sem o menor entusiasmo para me dedicar ao futuro de professor nesta área de exatas. Paralelo a isso, encenava espetáculos de teatro como diretor musical e fazendo pontas como ator numa trupe comandada pelo dramaturgo Joacir de Castro. Ele velho militante comunista que tomou parte ativa no MCP dos tempos de Miguel Arraes antes do golpe de 1964. Após trancar a matrícula, para depois não mais voltar ao curso, resolvi me dedicar ao meu trabalho com teatro na peça “Alegria Alegria” de autoria do Joacir de Castro que era uma peça infantil baseada nos folguedos populares nordestinos, com teatro de bonecos, muita música e uma nada subliminar propaganda comunista que era de praxe na dramaturgia do velho camarada Joacir.
Fazíamos apresentações em escolas da rede privada e caímos nas graças da associação de escolas que empregavam o método Montessori em Pernambuco. Essas escolas, através de uma madame muito chique que fazia parte de uma entidade montessoriana de caráter internacional, fez o convite para que tomássemos parte no Congresso Latino Americano de Educação Montessori que aconteceria no Rio de Janeiro no campus da UERJ. Essa perua prometeu ao nosso grupo hotel, três refeições, além de uma oficina de arte-educação no âmbito do congresso que nos garantiria cobrir custos da viagem e ainda alguma remuneração como o que sobrasse. Trabalhamos duas semanas sem receber cachê juntando recursos para as passagens de ônibus e custeio da alimentação na viagem.
Ao chegar ao Rio de Janeiro ficamos sabendo que a elegante e escrota perua havia nos traído. Nada de hotel, ficamos hospedados na pousada o Projeto Rondon na Lapa, uma área degradada cercada de tráfico, delinqüência e prostituição. Isso sem direito às refeições que nos haviam sido prometidas. A oficina também não haveria, pois a madame havia nos vendido como “grupo folclórico” com direito de mostrar nossa peça apenas como atração no congresso e no encerramento deste num evento chamado de Noite das Américas. Coisa que nos deixava na mão, traídos e sacaneados tivemos que mambembar para ter o que comer e voltar ao Recife, já que o que nos renderia tão pífia participação no congresso fora do âmbito de arte educadores que éramos(viajamos com essa expectativa e promessa) não receberíamos o suficiente para custear nossa estadia no Rio de Janeiro.
Joacir conhecia uma diretora nacional da LBA no Rio e, através dela, conseguiu duas apresentações do nosso grupo em duas escolas da FEBEM na zona norte do Rio. Dona Lea Leal da LBA salvou nossa lavoura com esses dois espetáculos que permitiram durante uma semana comer cada par de membros da trupe um prato feito nos botecos do entorno da UERJ onde fomos barrados no baile. Foi uma semana estressante na cidade maravilhosa, com direito a uma cena pavorosa ao ver entrar na pousada em que estávamos um educador de Abreu e Lima-PE com o braço retalhado a navalhadas por estar de posse de pouca grana o que irritou os dois vagabundos que o assaltaram na porta do muquifo em que estávamos hospedados.
No penúltimo dia, eu voltava pra pousada com um chapéu de couro na cabeça (era parte do meu figurino que eu no meio do estresse em que estava metido esqueci de tirar), carregava uma mala enorme cheia de mamulengos da peça e meu inseparável violão a tiracolo. Uns 200 metros antes de chegar à pousada ouvi um grito pavoroso: mão na cabeça porra! . Era uma viatura da PM com os meganhas apontando seus trabucos na minha direção. Gelei ao ver um deles apontando para mim uma escopeta. O PM que pegou meus documentos riu e disse: é paraíba sargento. Todos riram, o sargento disse: abre essa porra aí. Caíram na gargalhada ao ver a mala aberta com todos aqueles mamulengos à mostra, coisa que não esperavam encontrar naquela abordagem escrota que me fizeram. Antes me liberarem depois do humilhante baculejo, um deles, muito atencioso disse: cuidado paraíba, esse lugar aqui é muito perigoso. Eu disse: realmente, isso aqui é muito perigoso.
No dia da volta Joacir me entrega as passagens para o Recife e uma modesta quantia em dinheiro. Marconi(músico) e Jairo(ator) que voltariam junto comigo no mesmo ônibus entraram em desespero ao ver aquela merreca que sobrou pra gente comer na estrada. Botei moral pra cima daqueles dois machos frouxos, mandei eles se acalmarem que eu daria um jeito. Fui numa padaria próxima à pousada e comprei dois pacotes de pão de caixa, um quilo mortadela fatiada, uma bandeja de ovos( que cosemos de favor na cozinha dos funcionários da pousada) e umas oito laranjas. Fiz uma tabela de racionamento dividindo em partes iguais aquele modesto farnel que seria nossa provisão até o Recife. Ainda na Bahia nossa comida acabou há mais de mil quilômetros do Recife. Passamos a tocar violão, flauta e percussão a bordo para esquecer a fome, coisa que sensibilizou uma boa alma que embarcou em Minas Gerais que ao saber do nosso miserê, matou nossa fome até o Recife e ainda entornou conosco várias garrafas de Velho Barreiro até nossa chegada na rodoviária do Cais de Santa Rita.
O Rio de Janeiro das antológicas canções de Tom Jobim ainda não foi dessa vez que eu conheci.

Depoimento de Allan Sales

Entre as experiências mais gratificantes de minha vida, sem dúvida, foram as vivências com o teatro. Em 1981, na Vila do IPSEP, havia um grupo chamado Carrapicho. Era um grupo amador e formado por pessoas humildes da comunidade da Vila Maria Lúcia em sua maioria, estavam montando um texto de Jairo Lima: A Chegada de Lampião no Inferno. Um amigo meu, Domingos Dabicco, violonista dos bons, me convidou para uma reunião na qual eu seria convidado para compor uma trilha musical para a peça de teatro. No dia e hora combinados, lá estava eu no Centro Social Urbano da vila diante de Carlos Silva o diretor e mais outras pessoas do elenco. Fizeram uma leitura do texto pra mim que ouvi com grande prazer aquela peça, toda escrita em literatura de cordel e compilada em forma de teatro por Jairo Lima.
Levei pra casa uma cópia do texto e me pus a musicar os versos do texto de acordo com proposta de ser uma coisa bem nordestina. Conseguimos montar a peça que era carente de técnica cênica, dada a precariedade da formação do diretor( que não a tinha), assim como a ausência de preparação de técnicas de empostação e projeção de voz, expressão corporal por parte de todos do elenco, do qual eu mesmo fiz parte fazendo o papel de Padre Cícero no final da peça substituindo um ator que saiu do elenco. Uma verdadeira patuscada, a peça era um pastelão do começo ao fim, mesmo assim, nós tivemos nosso ápice ao participar do TEBO (Festival de Teatro de Bolso, promovido pela Prefeitura da Cidade do Recife). No júri, o professor Joacir de Castro que depois me fez o convite para montar “A Chegada Lampião no Inferno” sob sua direção e com um elenco profissional.
Neste elenco: Ivonete Melo, atriz e bailarina, que fizera parte da festejada trupe “Vivencial Diversiones” , que causara o maior rebuliço com sua irreverência nos anos 70. Buarque de Aquino, ator e bailarino que canta divinamente era outro bom ator que junto com o poeta e ator Valdir Martins e Everton Sóstenes, além do Joacir que era o nosso Lampião. Todos maravilhosos, talentosos e com conhecimento de artes cênicas, eu no meio desse povo, com meus 22 anos e atordoado com o enorme volume de informações que me chegavam às mãos naquele momento. Na peça, o diretor colocou nas entrelinhas uma série de provocações estéticas, morais e políticas, uma leitura brecthiana da peça de Jairo Lima, com pitadas do Teatro do Oprimido de Augusto Boal. Através desse povo conheci Brecht, Stanilasvisky, Augusto Boal, Paulo Freire, Josué de Castro e Darcy Ribeiro, leituras que fizemos para embasar nossa dramaturgia engajada.
Vendemos um projeto: Teatro Aplicado à Educação. Quem assumiu foi a Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, que apesar de estar regida por um governo da direita, aceitou nosso trabalho com todo seu conteúdo ideológico que não afinava com o perfil conservador dos poderosos de plantão naquele ano de 1982. A idéia era encenar a peça primeiramente nas escolas, depois nas comunidades dos alunos, sempre seguida de um debate acerca do conteúdo das idéias que eram lançadas no espetáculo. A cidade escolhida para estrear foi Gravatá, ao redor do CERU (Centro de Educação Rural) que comandava toda uma região no Agreste com dezenas de escolas nas comunidades rurais e periferias da cidade. Fomos bem recepcionados pela diretora da escola assim como seu vice, estreamos na escola com grande sucesso e passamos a fazer os 32 espetáculos previstos no projeto.
Era ano de eleição, a diretora, casada com um cacique político de um distrito chamado Russinha, o vice-diretor da escola eram correligionários do extinto PDS(hoje Democratas). Entusiastas do regime militar, conservadores, fisiológicos ao extremo. Naqueles tempos tinha o famigerado voto vinculado, o vice-diretor da escola era candidato a vereador na cidade, viu naquele espetáculo uma forma de vincular sua imagem à cultura. Estava sempre ao nosso lado, ele pagava do seu bolso pileques e banquetes homéricos por todo canto de Gravatá em que estivemos.
Num belo dia fomos nos apresentar na terra da diretora: Russinha. No caminho ela nos disse que a partir de certo ponto da estrada começavam as terras de sua família, andamos mais de meia hora vendo essas terras sem nada plantado até chegar em Russinha, aonde nos apresentaríamos na porta da igreja local. O vice-diretor pediu pra gente dizer que aquela peça encenada na cidade era um patrocínio do marido da diretora que era uma espécie de “Sinhozinho Malta” local. Coronel nordestino típico que queria lucrar em cima de uma coisa paga com dinheiro público. Nos recusamos a fazer propaganda desse pústula e afirmamos que era coisa do Governo do Estado de Pernambuco para indignação do coronelzinho de merda, sua esposa e seu pau mandado vice-diretor. Na volta o tempo fechou dentro da kombi que nos trazia de volta com o vice vociferando contra nós, ameaçando em nos tirar de cena, que era nossa obrigação exaltar nossos “benfeitores” naquele projeto.
A coordenação da secretaria passou uma reprimenda no povo do CERU de Gravatá que tentou nos usar em prol de objetivos eleitoreiros, razão pela qual passamos comer merenda escolar no lugar dos banquetes pagos pela diretora e pelo seu vice, que de quebra, mandaram tirar a roupa de cama e os ventiladores do alojamento destinado ao nosso grupo que era obrigado a ficar a semana inteira na cidade para executar as atividades de arte-educação previstas no projeto.
Trabalhei com esse povo até 1985, quando fui me aventurar em outras empreitadas cênicas com o GRUPO DE POESIA FALADA DO RECIFE que fazia teatro em cima da poesia em língua portuguesa com o qual trabalhei até 1988. Em 1989, o GRUPO DRAMART montou O MENINO DO DEDO VERDE de Maurice Druon, eu compus ao lado de André Filho as 22 canções da trilha musical que executávamos ao vivo com violão, flauta transversal e percussão. A partir daí, fui conhecendo as pessoas ligadas ao teatro pernambucano. Foram 27 intervenções minhas em peças de teatro como músico, diretor musical e autor de trilhas musicais. Foram ao todo 15 trilhas musicais que me deram ao todo sete premiações em festivais de teatro, duas delas de caráter nacional. Entre essas peças, compus a trilha original de A HISTÓRIA DO TRÊS PORQUINHOS, dirigida por Cleusson Vieira e produzida por Pedro Portugal, que está em cartaz de 1992 até hoje (atualmente no HORTO DE DOIS IRMÃOS nos domingos) sendo a peça infantil que mais tempo está em cartaz em Pernambuco.
Em 1994, passei em Engenharia Civil na POLI, tinha dois bebês e mulher linda pra cuidar, razão pela qual me vi obrigado a deixar de lado essas coisas de teatro que não davam o retorno necessário para fazer frente às despesas de um homem casado e pai de dois meninos. Obrigações paternas e acadêmicas me afastaram do teatro pernambucano no qual aprendi todas as melhores coisas de palco que hoje fazem parte do conhecimento de vida que agregou grandes valores estéticos e de profissionalismo na minha trajetória nos palcos da vida. Valeu companheiros e companheiras!

quarta-feira, 26 de março de 2008


Pastório

Professor Feliz Entre as Crianças

Visinhos Presente ao Ensaio

Vem Meu Boi Bonito Vem Dançar Agora

Esquentamento Cultural

Hoje Eu Brinco Meu Carnaval Mainha 2007

Joacyr - Ator no Curso de Cinema - Maria Pessoa.

Joacyr em Ação

Pastoril - Natal 2006 - Crianças do Bode

Comer, Comer. (Hora de Trabalhar Pernas Pro Ar que Ninquem e de Ferro)

Ecologia Coqueiral do Bode

Elenco Saudoso

Ensaio Patio (Casa Grande) Pedra Que Canta Ceiça e Dito

Esquentamento Antes do Trabalho

Atriz Ivonete Melo e Ervertom Sostenes

Boi Também Come

Brasil Brasileiro Marcos Tiuma

Cadeirantes

Cirandando - Apredizagem

Confraternizações


Gooooool do Brasil Desejo - Copa 2006

Linha de Frente Adolecente

Luiz, Joacyr, Drº Valter e Tales Ribeiro Bruno e Outros Confraternização



Confratenização Ervertom, Ceiça, Ed Sá e Duda



Confraternização Infatil



Dito Confraternização



Evertom na Roda

Incelêcia Incelênça - Luiz Marinho -


Incelênça - Luiz Marinho - elenco em Itamaracá, Camaragibe e Recife

Incelênça - Direção Joacyr de Castro

Jogando Buziu - PaneL - Lauro e Esposa Professora Plateia

São João 2007


Bela Mininada

Cavalo e Bode no Bode

Cavalos Imaginários Noite de São João - A Luz da Fogueira 2007

Harrrrrrló, São João 2007

Veio no Cavalo